A barragem CDS II, localizada em Santa Bárbara, interior de Minas Gerais, entrou em estado de alerta de nível 1 após serem encontradas rachaduras na estrutura. O alerta foi acionado após vistoria de técnicos da Agência Nacional de Mineração (AMN), que está acompanhando o caso, na última sexta-feira (7).

Quem administra a barragem é a mineradora sul-africana AngloGold Ashanti. Em nota, obtida pela CNN, a empresa disse que “a mudança para nível 1 é preventiva e seguirá até a apresentação dos estudos e análises da auditoria externa especializada, confirmando a segurança e estabilidade da barragem, à ANM”.

A empresa ainda afirmou que “não é necessário o acionamento de sirenes ou a evacuação da zona de autossalvamento, pois não há risco iminente de rompimento” e que as autoridades competentes foram acionadas.

Em nota, a AMN disse que o caso “se trata de uma trinca no maciço que foi classificada com pontuação 10. O fato fez com que o empreendimento fosse elevado ao nível 1 de emergência” e que “após ter sido informada pela empresa da anomalia ocorrida, a ANM deslocou uma equipe de técnicos para averiguação da situação”.

Na noite deste sábado (8), a AngloGold Ashanti informou que recebeu o laudo de empresa externa especializada “atestando que o fator de segurança da barragem CDS II se encontra em nível acima do recomendado” e que “conta com todas as licenças legais”.

A barragem fica a 110 quilômetros de Belo Horizonte. Inspetorias e medidas preventivas acontecem após os desastres de Brumadinho e Mariana, ambas no estado de Minas Gerais.