O futebol brasileiro perdeu neste domingo (13) um dos seus grandes nomes das traves: Flávio Pantera, ídolo do Athletico Paranaense, faleceu aos 54 anos, em Maceió, sua cidade natal. Ele lutava contra um câncer de próstata.
Flávio fez história no Furacão e será sempre lembrado como o goleiro do título brasileiro de 2001, um marco inesquecível na trajetória do clube. Com a camisa rubro-negra, ele não apenas levantou a taça mais importante do país, mas também acumulou oito títulos oficiais, tornando-se o jogador mais vitorioso da história do Athletico.
Entre as conquistas estão, além do Brasileirão, a Série B de 1995, os Campeonatos Paranaenses de 1998, 2000, 2001 e 2002, a Copa Paraná de 1998 e a Seletiva da Libertadores em 1999. Flávio disputou 303 partidas entre 1995 e 2002, sendo o nono jogador que mais vezes vestiu a camisa athleticana — um verdadeiro símbolo de regularidade e confiança.
Suas defesas decisivas e sua postura firme em campo renderam a ele o carinho eterno da torcida e o apelido respeitoso de “Pantera”. O clube, em nota oficial, exaltou sua importância:
“Flávio deixa um legado e uma história com a camisa rubro-negra que jamais serão apagados.”
Além do Athletico, Pantera teve passagens importantes por outros clubes. Começou a carreira no CSA, onde também é considerado ídolo e voltou anos depois para encerrar a carreira e trabalhar como preparador de goleiros. No Paraná Clube, foi campeão estadual em 2006 e participou da campanha histórica na Libertadores de 2007. Também teve passagem pelo Vasco, onde conquistou o Campeonato Carioca de 2003.
Mesmo após se aposentar, seguiu dedicado ao futebol e à formação de jovens goleiros no CSA. Sua dedicação e amor ao esporte continuam como inspiração para muitos.
Obrigado por tudo, Pantera. Seu nome está eternizado na história do Furacão e no coração dos torcedores. Descanse em paz.
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