:Gaeco faz operação em busca de imagens desaparecidas contendo ameaças contra vereador na Câmara de Cornélio Procópio

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Gaeco faz operação em busca de imagens desaparecidas contendo ameaças contra vereador na Câmara de Cornélio Procópio

Operação Harpócrates é uma referência ao "Deus do Silênico" - 

O fato aconteceu, quando o vereador Odair Matias (foto) desferiu criticas sobre o atraso nas obras do Frigorífico do Peixe, na presença do chefe de gabinete – irmão do prefeito – em sessão ordinária na Câmara municipal. Este partiu para cima do vereador, desferindo ofensas e ameaças diante das câmeras da empresa responsável pela transmissão das sessões.

Ocorre que, após o tumulto, a reunião foi interrompida e as imagens do ocorrido desapareceram misteriosamente dos arquivos da Câmara.

O desaparecimento das gravações é considerado prática de supressão de documento público e infringe no art. 305 do Código Penal Brasileiro.

A matéria está publicada no site oficial da MPPR, da seguinte forma - Em Cornélio Procópio, o Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, cumpriu nesta terça-feira, 4 de junho, cinco mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Harpócrates, que apura a prática do crime de supressão de documento público da Câmara Municipal da cidade.

A ação foi executada com apoio do Núcleo Regional de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Segundo a investigação, houve o desaparecimento da gravação de uma sessão do Poder Legislativo de Cornélio Procópio na qual, supostamente, haveria o registro do chefe de gabinete do Município proferindo ameaças e ofensas contra um dos vereadores. As audiências são públicas e costumam ser gravadas e transmitidas por meio das redes sociais da Câmara, além de ficarem registradas, à disposição da população. Ocorre que, em relação à sessão em que os fatos teriam ocorrido, o Poder Legislativo e a pessoa jurídica responsável pelo fornecimento do serviço de gravação e transmissão informaram que não localizaram a cópia da respectiva mídia.

Crime – Expedidas a pedido do MPPR pelo Juízo da Vara Criminal de Cornélio Procópio, as ordens judiciais foram cumpridas na sede da empresa prestadora do serviço e na residência de seu representante legal e também na sede do Poder Legislativo, na casa e no local de trabalho do chefe de gabinete municipal. A 2ª Promotoria apura eventual conluio entre integrantes da Câmara e/ou do Executivo do Município com a empresa prestadora de serviços para suprimir as aludidas gravações – tal situação pode configurar o ilícito penal de supressão de documento público, conforme descrito no art. 305 do Código Penal.

O nome da operação é uma referência ao deus do silêncio

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Fonte: Odair Matias
Por: Redação
Data: 06/06/2024 12h13min

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