:Presos da 29ª fase da Lava Jato fazem exame no IML em Curitiba

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Presos da 29ª fase da Lava Jato fazem exame no IML em Curitiba

João Claudio Genu e Lucas Amorim foram presos na segunda-feira (23). 
Exame de corpo de delito ocorreu nesta terça (24); presos voltaram à PF.

 

Genu foi levado ao IML de Curitiba para fazer o exame de corpo de delito (Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)

O ex-tesoureiro do Partido Progressista (PP) João Claudio Genu e o sócio dele, Lucas Amorim Alves, fizeram na manhã desta terça-feira (24) exame de corpo e delito do Instituto Médico-Legal (IML), em Curitiba. O procedimento, que é padrão após a prisão, começou por volta das 10h30. Depois, eles voltaram para a carceragem da Polícia Federal (PF).

Genu, que foi assessor do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), e Lucas Amorim foram presos na 29ª fase da Operação Lava Jato deflagrada na segunda (23). Genu é suspeito de receber e intermediar propina de valores desviados da Petrobras. Os procuradores afirmam que ele movimentou R$ 7 milhões em propina.

Já Amorim era sócio de Genu em uma das empresas utilizadas para a lavagem de dinheiro, de acordo com a investigação.

Também foi expedido um mandado de prisão contra o empresário Humberto do Amaral Carrilho, que está no exterior e é considerado foragido. Ele afirmou, no entanto, que vai se entregar.

Genu foi preso preventivamente, ou seja, por prazo indeterminado. Ele chegou a ser condenado na Ação 470, conhecida como mensalão, todavia, após recurso foi absolvido da acusação de lavagem de dinheiro. Quanto à acusação de corrupção, a pena prescreveu.

A polícia acredita que a prisão dele é estratégica, pois prova que os desvios que aconteceram na Petrobras foram, em grande parte, uma continuidade do mensalão. Na época, as investigações mostraram que parlamentares recebiam mesadas pagas pelo governo, para votarem a favor de projetos estratégicos para o Executivo.

Além de atuar como tesoureiro do PP, Genu foi assessor do ex-deputado José Janene, morto em 2010. Segundo o doleiro Alberto Youssef, o ex-parlamentar era o principal articulador do PP nos esquemas da Petrobras. A força-tarefa da Lava Jato afirma que Genu seria o responsável por receber a propina de contratos firmados no setor de Abastecimento da estatal e distribui-la. 60% dos recursos iam para o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e 30%, para parlamentares do PP.

Já o mandado contra Alves foi em caráter temporário, por cinco dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo tempo ou transformado em preventivo. Quem decidirá isso será o juiz, baseado nos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). A princípio, Genu e Amorim ficarão detidos na carceragem da PF.

Exame de corpo de delito foi realizado no IML de Curitiba na manhã desta terça-feira (24) (Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)

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Fonte: G1
Por: Antonio Delvair Zaneti
Data: 24/05/2016 12h01min

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