:Rio da Prata, um dos cartões-postais brasileiros, está tomado pela lama

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Rio da Prata, um dos cartões-postais brasileiros, está tomado pela lama

Nem todas as áreas de pasto e de lavoura têm sistemas de proteção do solo e a chuva leva a terra para os rios.

Destino turístico está ameaçado por falta de proteção do solo

Destino turístico está ameaçado por falta de proteção do solo

A falta de proteção do solo em propriedades rurais e estradas de Mato Grosso do Sul provocou uma enxurrada de lama num dos principais destinos turísticos brasileiros.

Água transparente cheia de peixes, essa é a imagem que o mundo conhece, mas sempre que chove o Rio da Prata está ficando assim: um turbilhão de lama. A água cristalina se mistura à terra trazida pelas enxurradas. “Antes quando dava uma chuva grande a água dava uma leve turbidez, dois dias depois ela estava cristalina de novo. Hoje dá uma chuva pequena, a água já fica turva e às vezes demora dez dias para limpar”, destaca Eduardo Coelho, empresário.

Só em um passeio são em média 3 mil visitantes por ano. Esse ano, por causa da sujeira na água só 133 pessoas conseguiram fazer o mergulho usando o cilindro de oxigênio. Segundo o proprietário do passeio, em 60% dos dias do ano a água está turva e o passeio fechado. De cima, o vídeo mostra que o Rio da Prata está sujo. Irreconhecível.

O Rio da Prata era um dos principais rios de Jardim e Bonito. As imagens gravadas no fim de semana mostram a lama escoando na margem da estrada. A polícia ambiental monitora com drones. “Era área de pecuária, como virou área de agricultura, quando essa chuva veio não foram tomadas as devidas medidas de conservação do solo. O solo estava descoberto, a água não infiltra, saiu carreando todo o esse barro para a calha do rio”, comenta Claiton Douglas da Silva, comandante da Polícia Ambiental.

Nem todas as áreas de pasto e de lavoura têm sistemas de proteção do solo e a chuva leva a terra para os rios. “Eles não fizeram as medidas necessárias de conservação do solo, curva de nível, caixa de contenção”, destaca Alexandre Estuque, promotor de Justiça.

“Se nós não tomarmos a medida, existe o risco sim da gente perder essa atividade turística no médio prazo. Então, nós precisamos tomar medidas imediatas que passam tanto pelo estado como pelo município, pelos produtores”, disse Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul.

Os donos das lavouras e pastagens começaram a fazer curvas de nível para proteger o solo, porque a temporada das chuvas está começando.

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Fonte: G1
Por: Redação
Data: 04/12/2018 13h09min

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