:CORNÉLIO PROCÓPIO Justiça nega reconstituição de homicídio de diretor da UENP

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CORNÉLIO PROCÓPIO Justiça nega reconstituição de homicídio de diretor da UENP

O juiz da Vara Criminal de Cornélio Procópio, Ernani Scala Marchini, descartou na noite desta terça-feira (12) o pedido do advogado Diego Fiori, que defende o professor Laurindo Panucci Filho, 44 anos, para reconstituição do assassinato do ex-diretor da UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) da cidade do Norte Pioneiro, Sérgio Roberto Ferreira, 60. O crime aconteceu em 20 de dezembro em uma das salas da instituição de ensino. O docente golpeou o superior com uma machadinha e fugiu para o interior de São Paulo, onde foi preso por policiais civis paulistas e paranaenses. Ferreira foi levado para a Santa Casa, mas morreu ainda no hospital. 

Para o magistrado, a solicitação para restaurar os detalhes do homicídio "é desnecessária, além de se configurar protelatória (atrapalhar, ganhar tempo na ação). A reprodução simulada deveria ter sido pleiteada à autoridade policial a tempo e modo oportuno durante o inquérito, que se desenvolveu permeado de diversos elementos informativos, entre eles detalhado auto de levantamento de local do crime. Nada de concreto se apontou na defesa quanto à pertinência e necessidade atual de diligências". 

Na mesma decisão, o juiz Marchini reforçou a validade da denúncia de homicídio triplamente qualificado e manteve a prisão preventiva - que vale por tempo indeterminado - de Laurindo. Ele ainda não foi transferido para a cadeia pública de Cornélio. O Tribunal de Justiça deve apreciar nesta quinta-feira (14) um habeas corpus do professor, que, na visão do advogado, "não tinha a intenção de matar ninguém, muito menos planejou o delito". 

De acordo com Diego Fiori, "o acusado vem de família humilde, sendo o único que possui terceiro grau completo, pessoa honesta e dedica que, com muito sacrifício e luta, terminou a graduação, mestrado e doutorado. Não é um delinquente, nem mesmo possui sua conduta voltada para a criminalidade, não possui passagens pela polícia e leva uma vida digna e ordeira". 

Ele explicou que "as provas até então produzidas são imparciais e não demonstram a realidade de como os fatos ocorreram. No documento de local de crime, não se tem uma visão ampla e clara de toda a sala onde os golpes teriam sido desferidos, bem como os móveis não terem sido preservados para esse levantamento", concluiu. 

Audiência  

A Justiça de Cornélio Procópio já marcou para 11 de março, às 13h, a primeira audiência do caso para ouvir testemunhas de defesa e acusação. Da parte de Panucci Filho, foram convocados cinco estudantes e três professores da UENP.

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Fonte: Folha de Londrina
Por: Redação
Data: 13/02/2019 11h36min

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